ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA

  • Stephannia Boreges Pereira Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia
Palavras-chave: Acolhimento. Classificação de risco. Atenção primária à saúde

Resumo

O presente estudo teve por objetivo descrever sobre acolhimento e vinculo, relatar sobre percepção dos profissionais sobre o acolhimento e demonstrar os fatores indicados como facilitadores e dificultadores para a prática do acolhimento. O estudo desenvolvido foi qualitativo-descritivo, e utilizou-se de revisão integrativa da literatura nacional e internacional, cujos dados foram coletados da Biblioteca Virtual em Saúde das bases de dados SCIELO, LILACS, PUBMED a partir dos descritores combinados: Acolhimento; classificação de risco; Atenção primária à saúde, no período de 2002 a 2015. A busca originou 250 artigos, após sucessivas leituras e eliminação das duplicidades, obteve-se como amostra final um total de 48 artigos. Os dados mostram que o Acolhimento com Classificação de Risco proposta pela Política Nacional de Humanização é uma ferramenta de mudança no trabalho da atenção e da produção de saúde nos serviços de urgência e emergência expandindo-se para a Atenção Primária à Saúde. A partir desta categoria, três subcategorias foram elaboradas, a saber: Acolhimento e vínculo; Percepção dos profissionais; Fatores facilitadores e dificultadores para a prática do acolhimento e reorganização da fila de espera. Perante os resultados encontrados, pode-se concluir que a classificação de risco é apontada como um instrumento de organização, principalmente para aquelas unidades de Saúde da Família em que a quantidade de consultas ofertadas é inferior à demanda do dia. Com isto, o enfermeiro considera que o atendimento realizado pelo critério de prioridade e não pela ordem de chegada torna a assistência mais humanizada e acolhedora.

 

Publicado
2019-12-29