MÉTODOS E TÉCNICAS PARA DETECÇÃO DE PARASITAS INTESTINAIS EM VEGETAIS FOLHOSOS QUE INFECTAM O HOMEM

Palavras-chave: Parasitas intestinais, Hortaliças, Vegetais folhosos, Fezes

Resumo

Este trabalho objetivou abordar os riscos de contaminação por parasitas intestinais em vegetais folhosos, destacando as etapas de produção, detecção, prevenção, armazenamento e preparo, além dos parasitas envolvidos e seus riscos. A metodologia foi de uma revisão da literatura, do tipo descritiva em bancos de dados online da NCBI, PubMed, SciElo e EBSCO e no período de 2009 à 2015. As enteroparasitoses, causadas por parasitas intestinais, representam um sério problema de saúde pública, afetando principalmente crianças, com sintomas como diarreia, cólicas, anemia e desnutrição. A transmissão ocorre pela ingestão de alimentos contaminados, como hortaliças cruas, frequentemente infectadas com ovos de helmintos e cistos de protozoários, sem sinais visíveis de contaminação. Estudos no Brasil mostram alta taxa de contaminação, especialmente em feiras e restaurantes com higiene inadequada. Embora raramente fatais, essas doenças causam grande morbidade, impactando a saúde e a produtividade, principalmente de crianças e pessoas com o sistema imunológico comprometido. A prevenção envolve práticas de higiene no cultivo, transporte e manipulação dos alimentos, além de métodos de análise laboratorial eficazes, como a sedimentação espontânea (Hoffman), centrifugação, flutuação e PCR para diagnóstico preciso. Métodos semelhantes são usados para analisar fezes humanas, ajudando a garantir segurança alimentar e controlar infecções parasitárias. A contaminação de hortaliças por parasitas é um problema ligado ao uso de esterco, água contaminada e fezes no solo. A fiscalização, higiene adequada, treinamento de trabalhadores e diagnóstico laboratorial são essenciais para garantir a segurança alimentar e controlar infecções.

Publicado
2025-01-30